Da escalada: |
A PEDRA A Pedra de Mulembá fica localizada dentro do Parque Municipal de Mulembá, situada no bairro de Joana DArc, cidade de Vitória/ES. O Parque é o lugar que as Paneleiras de Goiabeiras retiram o barro utilizado para a fabricação das famosas panelas de barro capixaba. A face leste da Pedra de Mulembá é a mais conhecida do Capixaba, porque foi explorada pela antiga pedreira desativada chamada Rio Doce, somado ao fato de que a face leste pode ser avistada de diversos pontos de Vitória, por exemplo: Rodovia Serafim Derenze, Ponte da Passagem (lado direito – sentido centro) e do Campus Vitória da UFES. O carro deve ficar no início da rua que da acesso as casas que ficam no pé da pedra. A caminhada até a base leva em torno de 5 minutos.
O Acesso para a mata é feito pelo quintal da casa do Sr.º Francisco e Sr.ª Maria, última casa da rua. A CONQUISTA A conquista se iniciou em 2013 e o cume foi atingido apenas na 4º empreitada que foi na data de 09/02/2014 às 20h10. As paradas são duplicadas e a via fica na sombra durante toda a manhã. A ESCALADA 1ª ENFIADA - A via sai por um artificial em cliff (1/4) em uma parede lisa e vertical até a P1 - onde se inicia a calha/chaminé que foi o grande motivo da abertura da via pela face Oeste. Essa primeira enfiada é protegida por 4 chapas e é interessante levar 3 ou 4 estribos para fazer a repetição. Um par de Cliffs atendem bem a demanda do artificial. Essa primeira enfiada vale a pena ser usada até mesmo para treinamento de artificial em Cliff, principalmente pela sombra e um ou dois lances levemente negativo, mas bem protegidos. 2ª ENFIADA - Ocorre toda dentro da parte mais funda da calha, sendo necessário escalar no estilo chaminé. Ao final da enfiada a calha alarga, dando origem a um grande buraco, tornando inevitável realizar um lance mais difícil, que é o crux da via, para sair da calha e chegar num grande platô onde se encontra a P2. 3ª ENFIADA - A terceira enfiada sai por um lance de cristais e depois ganha, novamente, a calha por mais 30 metros, até chegar em um outro grande buraco, local que a pedra muda significativamente a inclinação e forma um costão bem positivo até a P3. Pronto! Agora é só andar pela esquerda, passando pelos cactos, e chegar ao cume para apreciar a paisagem e assinar o livro de cume. O RAPEL Foi duplicada uma proteção no meio da terceira enfiada (PX) para possibilitar o rapel com uma corda de 60 metros, sendo que o rapel deve ocorrer da P3 para a PX. Tenha cuidado com as pedras soltas nesse trecho do rapel. O próximo rapel será da PX até a P2 (30 metros) e um último rapel da P2 para a base (30 metros). Caso o rapel seja feito com 2 cordas de 60 metros o procedimento será um rapel da P3 para a PX (20 metros) e um rapel único da PX até a base (60 metros). Todas as paradas possuem malha rápida para o rapel. O rapel direto da P3 para a P2 deve ser evitado por causa das pedras soltas no trecho final da via, pois no momento de puxar a corda do rapel alguma pedra pode rolar para dentro da calha e ser direcionada para a parada onde os escaladores estão. Também é possível realizar o rapel direto do cume (última parada) até a base com 2 cordas de 60 metros, entretanto, a corda fica muito pesada para puxar por causa do arrasto, pedras soltas podem rolar do cume e a corda pode, ainda, agarrar em algum lugar. FIGURA 1: Vista da Pedra no Parque de Mulembá/Estação de Tratamento de Esgoto da CESAN;
FIGURA 2: Trecho de aproximação e escalada;
FIGURA 3: Via de escalada no interior da calha e conquistador na 2ª enfiada;
FIGURA 4: P1 e trecho da 2ª enfiada da via;
FIGURA 5: Conquistador na P2 e visão da 2ª enfiada;
FIGURA 6: Local que o Livro de cume fica guardado;
FIGURA 7: Conquistadores no cume da Pedra de Mulembá;
FIGURA 8: Croqui da via.
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