Da escalada: |
A PEDRA E O ACESSO
A Pedra de Itaimbé fica localizada no distrito de mesmo nome (Itaimbé), cidade de Itaguaçu, Espírito Santo.
Vindo do centro da cidade e pegando a rodovia que liga Itaguaçu a Baixo Guandu (iniciando no posto de combustível Beira Rio) devem ser percorridos 20 km (20 minutos) e em seguida pegar uma entrada de terra a esquerda que da acesso a fazenda que a pedra pertence. Em seguida deve seguir pela porteira da direita, passando por mais uma porteira (2ª) deve pegar uma estrada subindo logo a frente na esquerda e em direção a pedra e a uma grande torre de energia elétrica - não tem como errar, pois o caminho reto vai para a casa do proprietário - sobrando apenas a alternativa da esquerda.
Chegando na grande torre o carro fica logo depois e em frente a uma porteira (não fechar a estrada com o carro). Deve atravessar a porteira (lembrar de fechar depois) e seguir pela direita da cerca em sentido a pedra, descer uma estrada pequena em sentido da pedra, atravessar um córrego seco com mato e em seguida estará no rampão que acessa a base da via onde tem um pequeno totem. A linha é bem no meio da pedra, não tem como errar e a caminhada do carro ate a base demora em torno de 5 minutos.
Para quem quiser pode baixar o tracklog do caminho no final da página.
A ESCALADA
A linha percorre o meio da face de acesso e é constituída por 5 enfiadas bem protegidas e de grande facilidade por causa das enormes agarras e cristais ao longo da via, além da textura da rocha que facilita a aderência da sapatilha, enfim, escalar nessa via é quase se sentir o homem aranha!
A via tem graduação média de 4º com o crux na quarta enfiada de igual graduação - entretanto, são lances de cristais menores e mais técnico.
Na quinta enfiada a pedra perde inclinação e a graduação fica variando entre 2º e 3ºsup até o cume. O livro de cume esta em baixo de umas lacas encostadas na palmeira da direita (no mato). Vale a pena recobrir a marmita do livro de cume, pois existem indícios de que pessoas já acessaram aquele cume pelo outro lado.
Outra coisa que vale a pena é ler ou fotografar para ver mais tarde o relato da conquista, pois a história é boa e um tanto psicodélica. O nome da via é ambiguo igual a pronuncia, pois reza a lenda que quando dois dos cinco conquistadores chegaram no cume (Oswaldo Baldin e Zudivan) já no cair da tarde, foi avistado uma cabra branca, quase reluzente entre os dois primeiros e os três conquistadores abaixo, entretanto, da mesma forma inusitada que ela aparece, ela desapareceu aos galopes. Mas nenhum dos três conquistadores abaixo conseguiram ver o animal - surgindo, assim, as ideias de Alma de Cabra, alma macabra, a uma cabra....AlmaCabra!
O problema maior foi que o dono da propriedade, antes da conquista, falou que a última cabra havia sido morta pelo irmão, mas a mesma ficou presa num plato no alto da pedra, morrendo no local sem resgate.
Tem a história da estrela cadente que foi avistada durante a descida, mas isso ai fica para quem ler o livro de cume.... O RAPEL Todas as paradas foram duplicadas com grampos galvanizados.
Também é possível passar para o cume da via PorPorko e fazer o rapel por lá com outra cordada que tenha escalado no mesmo horário - ou vice versa. AGRADECIMENTOS:
ACE pela organização do evento e desenvolvimento da escalada no Espírito Santo.
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