Da escalada: |
Acesso:
Partindo do centro de Boa Esperança zere o odômetro e siga para o interior pela ES 315. Passe pela localidade de St Antônio do Pouso Alegre e depois por mais um lugarejo. A 20,1 km (no ponto 24K 352160E 7959061N) saia da estrada de asfalto para a direita e siga por uma boa estrada de terra que ruma direto para a pedra. Siga reto em uma encruzilhada, ignorando as opções de estrada melhor e adentrando uma estradinha auxiliar dentro de um seringal. Quando essa estradinha encontrar uma plantação de eucalipto que circunda a pedra, vá para a esquerda. Estacione o carro quando a faixa de árvores que estará à direita ficar tão estreita que seja possível ver a pedra. Encontre o inicio da trilha, e siga reto por uns 30m até tocar na pedra. Vá para a esquerda. Essa trilha é usada por motoqueiros da região e por isso é bem aberta. Siga pela trilha ignorando duas saídas para a esquerda que levam a um lajedo. A trilha segue com pouco sobe e desce até a travessia de uma calha de água de chuva de altura expressiva. Após a subida do outro lado dessa calha, logo na próxima curva para a esquerda, antes de começar outra descida expressiva, saia da trilha para a direita e vare o mato, se aproximando da pedra gradativamente, e tangenciando ela até encontrar a primeira chapeleta. Se for necessário pedir informações, use como referencia a Pedra da Botelha que fica ao lado.
A escalada:
A via é toda protegida por chapeletas de aço inox da Bonier. Nas paradas foram usadas uma chapeleta “DuPla” e uma “PinGo”. 1º Esticão: Pode ser que a saída esteja escorregadia pela umidade da mata. 2º Esticão: Alongue bem a terceira costura e retifique a passagem da corda tirando ela de trás de moitas. 3º Esticão: Alongue as primeiras costuras considerando a linha da canaleta que estará para a direita mais acima. A técnica de oposição parecida com o que se usa em chaminés, e algum entalamento de pés, serão úteis na canaleta. 4º Esticão: Alongue as costuras iniciais, principalmente a terceira e a quarta. A oposição citada antes será muito útil, associada a passadas em aderência. O grau foi sugerido devido à constância das passadas delicadas. É bem protegido. 5º Esticão: A via tende para a direita e contorna algumas moitas. Talvez não dê para ver alguma chapeleta. 6º Esticão: Sobe reto. A segunda chapa só é visível de perto. Lances fáceis com apenas duas barrigas mais inclinadas. Da P6 é possível ir para o cume tocando reto por um último lance de uns 2m entre as chapas até uma arvorezinha robusta, ou caminhando para a esquerda pelo platô buscando as menores inclinações. O livro de cume está em uma parte plana na borda da mata, no lado voltado para a Pedra da Botelha. O cume mesmo está a poucos metros mata adentro.
Rapel:
De parada em parada com duas cordas de 60m. Único detalhe é tocar reto para o chão no último rapel ao invés de seguir pela linha escalada.
Observações:
A via fica na aresta nordeste e pega sol o dia inteiro. Leve bastante água e se proteja do sol. Durante a conquista pegamos chuvas passageiras, por isso sugiro levar um anorak leve.
|